Talha o rezar vindouro
da tsunami de fiéis.
Está dada a largada.
Até o Sol se curva
perante o estribrilho
do prelúdio.
Uma saudade se agita
no interior da catedral.
Uma saudade-câncer,
um mergulho em absinto,
uma vertigem lancinante,
uma serra estripadora.
Um torpor soturno
os remete à maior Luz.
A trilha flamejante
dá lugar a águas rasas.
Os fiéis, lentamente,
se dirigem à Catedral.
A mais extraordinária experiência humana
já tem seu território espaço-temporal deflagrado.
Pelos sinos.
Sino de Richard Martin Souza é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike.
Based on a work at lacatedraldasletras.blogspot.com.
Gostei do que li por aqui. Estou seguindo seu blog. Abraço forte. Fábio Cezar
ResponderExcluirPassa lá e baixa meu livrinho: http://fabiocezar.blogspot.com