TUm ca ti ca TUm ca ti ca
blém... blém...
TUm ca ti ca TUm
E ele se en|to|pe
TUm ca ti ca TUm
com a caipi|fru|ta
TUm ca ti ca TUm ca ti ca
e dança em |ci|ma
TUm ca ti ca TUm
da última sí - la-ba
TUm ca ti ca TUm
desse po|e|ma.
TUm ca ti ca
| | |
E vem a quebra de compasso! - Tan Tan, Tan Tan Tan, Tan Tan
E o hômi |pe|ga
TUm ca ti ca TUm
seu cava|qui|nho
TUm ca ti ca TUm
e serpen|teia|
TUm ca ti ca TUm
um bom cho|ri|nho.
TUm ca ti ca TUm
| | |
Vrem qui ne qui Vem qui ne qui Vrem
E o povo |vem|
VEm qui ne qui Vrem
obser|var|
VEm qui ne qui Vrem
o pai Fran|cis|-
VEm qui ne qui Vrem
-co humi|lhar|
VEm qui ne qui Vrem
| | |
Vrem qui ne qui Vem qui ne qui Vrem |
TUm ca ti ca TUm ca ti ca TUm
Chamou aten|ção|
TUm ca ti ca TUm
De todo |mun|do
VEm qui ne qui Vrem
E até |mes|mo
TUm ca ti ca TUm
Da poli|ça|da.
VEm qui ne qui Vrem
Os cana |vei|o
TUm ca ti ca TUm
findar a gan|dai|a,
VEm qui ne qui Vrem
levar em|bo|ra
TUm ca ti ca TUm
aquela |lai|a.
VEm qui ne qui Vrem
E os pandei|ris|tas,
VEm qui ne qui Vrem
já tudo es|per|to,
Vem qui ne qui Vrem
Meteram o |pé|,
VEm qui ne qui Vrem
só sobrou chu|lé|.
VEm qui ne qui Vrem
E o pai Francisco,
VElelelelém
na sua dormência,
nem viu o povo,
VLÉÈÉÈm
em debandada.
Sobrou pra ele,
...
as porretadas.
TUm
Seu blazer branco
TÁ
ficou molambo.
E assim acaba mais uma farra na Lapa. O glorioso caído atrás duns carros com o cavaquinho de corda arrebentada do lado e uns caquinhos de copo por perto. Bonitão, tomou muita da boa, sonambulou acordado, tomou muita da má, ficou molambão.
"Pai Francisco entrou na roda
Tocando o seu violão
Bi–rim-bão bão bão, Bi–rim-bão bão bão !
Vem de lá Seu Delegado
E Pai Franciso foi pra prisão."
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Caro Richard, já sabia de teus inumeráveis dons, mas o da escrita, esse sua tia ainda não tinha relatado!! hehe
ResponderExcluirPequeno diálogo (no interlúdio do verso):
Pai Francisco entra na roda
(parangolé, tum ca ti ca tum)
Roda, roda
feito pião na mão de moleque.
Violão.
Pai Chico entra na roda.
De tanto roda, roda, rodopiar
Rodopia no sonho
E sem cerimônia
Pede licença pro samba;
Pai Francisco recolhe o acorde:
Dorme aos pés dos transeuntes
Sonhando com um samba, um violão, uma roda
(parangolé, tum ca ti ca tum)
Bjos!
Hahaha falando assim me sinto até superdotado!!!
ResponderExcluirSua versão do fenômeno que presenciamos lá ficou legal também! rs
Mas, mas... "parangolé" é onomatopéia de quê?
Beijo!
huahuahuahua!!!!
ResponderExcluir***“Agitação súbita ou alegria inesperada.” Era o significado de parangolé na gíria dos morros cariocas nos anos 60. Era tanto o burburinho de uma roda de samba quanto o susto de uma batida policial.***
Parangolé não chega a ser uma onomatopéia, mas sim à uma alusão fonética à malandragem, à alegria e barulho...
Fui agora glooglear pra achar um termo mais correto, e acabei de saber que "Parangolé" também é o nome daquela banda joinha que toca "Rebolation".. Aff!! ^^
Ai, esses detalhes funéreos de "Rebolation" são desnecessários... =P
ResponderExcluirHahaha o legal do "parangolé" é que ele encaixou direitinho com o poema - samba, poliçada, alegria, barulho ^^
Cara, é seu? Adorei o ritmo, até consegui fazer uma versao musicada! Porra, muito bom, muito bom mesmo
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