Vai contar para o Paulinho
que eu vou lá pra madrugada
acender uma fogueira
e iluminar a encruzilhada.
Ah! Que solidão!
Sombras do nosso verão...
A tocha da juventude se avoluma em ti!
domingo, 21 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
O Mal II
- Ei, colega, conta aí como você veio parar nesse lugar aqui!
- Um cara me empurrou lá na pista de dança, tá ligado... Aí também eu saí rebocando ele e só parei quando fulminei o maluco. Aí pô homicídio, né? Tô aqui agora, parcero. Que merda cara... ah... pô tô lembrando quando eu era criança, que os outros garotos quando tentavam me bater minha mãe entrava sempre no meio e sapecava eles. Ela é foda! Ela sempre me garantiu, mané! Pô eu me amarro nela, acho que ela gosta de mim pra cacete. Mas agora num adianta nada. Preso aqui, amor não serve pra nada.
- Você, na verdade, entrou na prisão desde quando sua mãe resolveu te defender de tudo, seu pit-boyzinho de merda. Se tentavam te bater é porque tu vacilava com eles, mermão. Esse amor de mãe é que fez tu achar que ia sair impune de qualquer coisa. Quando tu rebocou o cara, foi com suas mãos, mas quem dava os impulsos aos teus braços foi o amor da tua mãe. Quem te prendeu foi ela. Você já tava encarcerado. A vida só tava esperando tu cair numa cela de verdade, pra ver se ajeitava a cabeça da tua família.
- Porra, cumpade... nem imagino o quê que tu fumou pra tá aqui hein.
- Um cara me empurrou lá na pista de dança, tá ligado... Aí também eu saí rebocando ele e só parei quando fulminei o maluco. Aí pô homicídio, né? Tô aqui agora, parcero. Que merda cara... ah... pô tô lembrando quando eu era criança, que os outros garotos quando tentavam me bater minha mãe entrava sempre no meio e sapecava eles. Ela é foda! Ela sempre me garantiu, mané! Pô eu me amarro nela, acho que ela gosta de mim pra cacete. Mas agora num adianta nada. Preso aqui, amor não serve pra nada.
- Você, na verdade, entrou na prisão desde quando sua mãe resolveu te defender de tudo, seu pit-boyzinho de merda. Se tentavam te bater é porque tu vacilava com eles, mermão. Esse amor de mãe é que fez tu achar que ia sair impune de qualquer coisa. Quando tu rebocou o cara, foi com suas mãos, mas quem dava os impulsos aos teus braços foi o amor da tua mãe. Quem te prendeu foi ela. Você já tava encarcerado. A vida só tava esperando tu cair numa cela de verdade, pra ver se ajeitava a cabeça da tua família.
- Porra, cumpade... nem imagino o quê que tu fumou pra tá aqui hein.
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