Castelos nas correntezas do tempo
Castelos insolúveis nas tempestades
Castelos nas profundezas dos vales
Castelos nos penhascos imponentes
Castelos de sangue, morte e Cruzadas
rubros horrores nas rochas rajadas
tem um quê de intocável
tem um quê de diabólico
E quanto mais o tempo passa
mais silenciosos ficam
os sussurros dos corredores
os passados das torres
Nós definhamos, Eles não
Tem algum tipo de divindade
tem um quê de cálido
tem um quê de austero
Tem um Mistério inerte
sexta-feira, 17 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Sono
Uma imagem começando a se formar:
nos recepcionam, as portas do Surreal!
A realidade - uma ilhota em alto-mar,
e a mente efervescendo no céu atemporal.
Sem igual, mergulhar nas fantasias!
Suspirar o incenso do ar feiticeiro!
No eslúvio ritual,
eis a sua transfigura
num espelho transcendental.
nos recepcionam, as portas do Surreal!
A realidade - uma ilhota em alto-mar,
e a mente efervescendo no céu atemporal.
Sem igual, mergulhar nas fantasias!
Suspirar o incenso do ar feiticeiro!
No eslúvio ritual,
eis a sua transfigura
num espelho transcendental.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
Cárcere Das Almas
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!
(Cruz e Sousa)
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!
(Cruz e Sousa)
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Sopro da Revelação
Ventos das arábias,
o que trazem para mim?
Serão os anúncios, enfim,
de que já se acabou esta era,
era de falácias?
Ventos das montanhas,
sibilem nestes ouvidos milenares,
que almejam o fim dos humanos pesares,
sobre a chegada da promessa
do mundo da boa-aventurança.
Ventos do sub-mundo escondido
sob o manto da consciência,
façam-me a Revelação autêntica
da vida que há num horizonte perdido.
o que trazem para mim?
Serão os anúncios, enfim,
de que já se acabou esta era,
era de falácias?
Ventos das montanhas,
sibilem nestes ouvidos milenares,
que almejam o fim dos humanos pesares,
sobre a chegada da promessa
do mundo da boa-aventurança.
Ventos do sub-mundo escondido
sob o manto da consciência,
façam-me a Revelação autêntica
da vida que há num horizonte perdido.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Ágape da Terra
Sou uma parte da onda.
Minhas nadadeiras são as brisas.
Céu cristalino e mares tão azuis-escuros...
espectadores onipresentes da jornada sem fim
à alma do mundo.
Deus, onde estará minha morada?
"Não se esconde atrás daquela cascata,
nem sob os lençóis da areia calma.
Seu destino é o alto-mar".
E minha jangada sem fim
se lançou aos sete mares.
E foi em pleno Nada,
um ponto perdido nos horizontes,
que senti o Tudo da mãe Terra.
Em seu berço marítimo,
tornei-me uno a seu amor,
um amor tão azul e tão capaz
de abarcar o mundo inteiro num azul sem fim.
Minhas nadadeiras são as brisas.
Céu cristalino e mares tão azuis-escuros...
espectadores onipresentes da jornada sem fim
à alma do mundo.
Deus, onde estará minha morada?
"Não se esconde atrás daquela cascata,
nem sob os lençóis da areia calma.
Seu destino é o alto-mar".
E minha jangada sem fim
se lançou aos sete mares.
E foi em pleno Nada,
um ponto perdido nos horizontes,
que senti o Tudo da mãe Terra.
Em seu berço marítimo,
tornei-me uno a seu amor,
um amor tão azul e tão capaz
de abarcar o mundo inteiro num azul sem fim.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
O Mendigo
Desde cedo,
jogado às baratas.
Sem sossego,
mordido... as traças.
Mas naquela alma há um coração...
As pessoas, apressadas...
você está morto, para elas.
Sonhos com fadas,
e, à espreita, a morte e sua cela.
Mas naquela alma bate um coração...
As lágrimas austeras,
canto tântrico taciturno,
exprimem o fundo de sua depressão.
A vida roubou sua fé... foi-se em vão.
Mas naquela alma sofre um coração...
Lágrimas ao chão...
Ai!
Eu que sempre o acompanhei,
eu que sempre o quis abrigar,
enfim, em seu corpo, me infiltrarei.
A maioria teme meu flamejar,
pois desconhece minha face mais cândida.
Pois, naquela alma, explode um coração.
Libertar-te-ei de sua tortura.
Quando estiveres pronto,
evoque meu nome:
Anjo da Morte.
jogado às baratas.
Sem sossego,
mordido... as traças.
Mas naquela alma há um coração...
As pessoas, apressadas...
você está morto, para elas.
Sonhos com fadas,
e, à espreita, a morte e sua cela.
Mas naquela alma bate um coração...
As lágrimas austeras,
canto tântrico taciturno,
exprimem o fundo de sua depressão.
A vida roubou sua fé... foi-se em vão.
Mas naquela alma sofre um coração...
Lágrimas ao chão...
Ai!
Eu que sempre o acompanhei,
eu que sempre o quis abrigar,
enfim, em seu corpo, me infiltrarei.
A maioria teme meu flamejar,
pois desconhece minha face mais cândida.
Pois, naquela alma, explode um coração.
Libertar-te-ei de sua tortura.
Quando estiveres pronto,
evoque meu nome:
Anjo da Morte.
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