segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Tempos cãos e/ou pássaros

A lagartinha anda no chão de lama.
E a abobrinha se fala no chão de som.


Sons... aturdem a mente.
Deus reclamando nos seus ouvidos
sobre como a Sua criação
tornou-se de um deletério saliente.
Tons que não são lidos,
mas sentidos na frustração.


E o passarinho...
nunca mais pousou aqui,
deixou os pais, o ninho.


Mundo cão...
criar vida nova...
Vida valiosa,
todavia em vão.


Fisgou a lagartinha,
logo ela que era muda,
ao contrário de Deus.




Dores interminÁveis... d.e. ca..be..ç.a
                                                         a
                                                           a

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