quinta-feira, 21 de abril de 2011

Sopro da Revelação

Ventos das arábias,
o que trazem para mim?
Serão os anúncios, enfim,
de que já se acabou esta era,
era de falácias?

Ventos das montanhas,
sibilem nestes ouvidos milenares,
que almejam o fim dos humanos pesares,
sobre a chegada da promessa
do mundo da boa-aventurança.

Ventos do sub-mundo escondido
sob o manto da consciência,
façam-me a Revelação autêntica
da vida que há num horizonte perdido.


Um comentário:

  1. Enxerguei até uma crítica social nesse poema. Lindo.

    A imagem é sem comentários.

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