segunda-feira, 31 de maio de 2010

Em labareda

Uma esfinge se abate
sob o fogo escarlate,
mas meu verso é etéreo,
não queimou seu mistério.

Ricocheteia a latrina
no argumento vicioso
que se esculpe em pedra ígnea:
meu poema é imune a fogo.


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Em Labareda de Richard Martin Souza é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike.
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